A iniciativa buscou conscientizar a população sobre a importância do monitoramento e controle da doença.

 

Com objetivo de promover capacitação sobre a dengue e ações de combate, a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) participou na terça-feira, 23, da ‘Webinar Dengue: Esse combate é um dever de todos’, promovido pela Secretaria da Administração (SECAD) e Escola de Governo do Tocantins (EGOV). O evento foi direcionado à sociedade em geral e profissionais da saúde e educação.

“Com o elevado número de casos da dengue em todo o Brasil, é hora de nos atualizarmos para definir melhores estratégias, visando o combate dessa doença. Até porque é fundamental que nós, gestores, desenvolvamos campanhas de cuidado e principalmente de prevenção para a conscientização da população, pois a prevenção é o melhor caminho! Vamos todos juntos combater essa doença”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto.

O Secretário de Estado da Administração, Paulo César Benfica, afirmou que “a dengue é um tema atual e complexo que devemos combater a todo o momento. A ideia do webinário é fomentar o debate com atualizações, e fazer com que cada participante fique mais especialista na prevenção e cuidados acerca da doença. O evento é bem pedagógico, para que todos saibam mais sobre a dengue”.

O médico infectologista da SES-TO, Flávio Milagres, relatou que “a dengue não compromete somente o indivíduo, compromete um todo. As ações devem ser gerais, a fim de reduzir mortes associadas a essa doença, uma vez que estamos falando de uma doença prevenível. Temos que entender o alcance desse agravo, nós falamos de uma doença que registra quase 390 milhões de casos no mundo, e tem aumentado de forma progressiva. A dengue é uma doença rápida, pode matar infelizmente de três a cinco dias, por isso não dá pra gente protelar, dizer que está bem e que vai melhorar. Então é preciso estar em alerta, não ignorar a febre alta, a dor no corpo, o mal estar, é extremamente importante”.

“A dengue é uma das arboviroses mais prevalentes no Brasil, por isso é importante falar para a população acerca das atualidades, fatores de risco, cuidados e como devemos fazer o combate desse vetor. No Tocantins, nós vivenciamos uma epidemia em 2022, porque tínhamos a circulação de dois sorotipos, o Den-1 e o Den-2. E hoje temos uma preocupação maior ainda porque, no Brasil está confirmada a circulação simultânea dos 4 sorotipos da dengue, e atualmente aqui no Estado, tínhamos até então só a presença dos sorotipos Den-1 e Den-2, mas detectamos recentemente o sorotipo Den-3. Então é preciso acender o alerta. Que nós coloquemos a partir dessa conversa hoje, a prática das ações de medidas preventivas e de controle do vetor. Como já foi falado a dengue é complexa e combater o vetor é mais complexo ainda, por isso precisamos da ajuda de todos. Todos nós somos responsáveis e devemos atuar em conjunto para que possamos reduzir essa transmissão do vetor”, disse a gerente de Vigilância das Arboviroses (GVA) da SES-TO, Christiane Bueno.

A bióloga da SES-TO, Renata Ribeiro da Silva, falou sobre a prevenção e o controle dos vetores transmissores de arboviroses. “Sem sombra de dúvidas o controle de vetores é um dos principais desafios da atualidade, principalmente no campo da saúde pública. Nos últimos anos, vários fatores sociais, demográficos e ambientais causaram impactos significativos em relação ao momento da transmissão dessas doenças transmitidas por vetores em nosso território. Desde 2014 presenciamos vários surtos e epidemias causadas por essas arboviroses urbanas, que são dengue, zika e chikungunya. É um problema de saúde pública muito relevante em nosso território e a maioria dessas doenças transmitidas por vetores são evitáveis, desde que o controle vetorial seja efetivamente implementado. A dinâmica de transmissão tem mudado, não podemos olhar para o combate ao vetor e restringir apenas ao mosquito, temos que ampliar o olhar. Todos esses fatores nos colocam em uma situação de iminência de um risco de transmissão maior no nosso território”.

A doença

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito”). Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.

Ananda Santos/Governo do Tocantins

                                                              

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